Teses e dissertações

Sobre: Assis, Machado de

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Este estudo tem como objetivo evidenciar as ressonâncias, dissonâncias e consonâncias estético-formal entre Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e A Rainha dos Cárceres da Grécia (1976), sob o enfoque do 'espaço', tema bastante discutido nas obras desses escritores e críticos: Machado de Assis e Osman Lins. O espaço não é uma categoria estática e, por isso, deve ser associada a uma outra tempestade de coordenadas. A consideração tomadas sobre a subjetividade do representação - mimesis e verossimilhança - que laços, na modernidade, elaborações conseqüente entre os sujeitos da ação e sua / seu arco social. A concepção de espaço deixa do que foi apresentados no provocações teóricas assumidas em ambos os autores, quando, tomando consciência em direção reflexiva sobre a naturalização do sinal eo sinal estrutural imanente, respectivamente, eles procuraram fazer cálculos de novo a realidade teórico-literário de sua época.

Este estudo apresenta um diálogo entre obras de escritores brasileiros atuantes na década de setenta, durante a ditadura militar brasileira pós-64, e livros de escritores anteriores cujas obras estão situadas no âmbito do século XX. Procura-se expor a relação produtiva, intrínseca à sua realização estética, formal e temática, que esses romances estabelecem entre si, e seu significado amplo em termos de crítica e historiografia literária. Os escritores abordados são: Machado de Assis, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Antonio Callado, Osman Lins e João Ubaldo Ribeiro. A base teórica fundamental para o estudo dessas relações está baseada na obra de Erich Auerbach e de estudiosos brasileiros, como Antonio Candido.

A Literatura Brasileira é uma "literatura de funcionários públicos", nos diz Carlos Drummond de Andrade, tratando do duplo ofício de literato e burocrata exercido por vários de nossos escritores. Muitos desses escritores também funcionários incorporaram a suas criações ficcionais a figura do funcionário público, quase sempre por um viés crítico e desencantado. Nossa pesquisa analisa o tema do funcionário público na narrativa curta de ficção brasileira, do período da Primeira República até a atualidade, utilizando princípios metodológicos da tematologia comparatista e teorias do foco narrativo. A partir das categorias do funcionário-narrador e do funcionário-narrado, são estudadas as especificidades de um maior ou menor distanciamento entre narrador e protagonista, quanto a formas mais humorísticas ou dramáticas de representação. Ao final, um panorama dos subtemas relacionados ao tema do funcionário demonstra que a sua representação nos contos privilegia as disfunções da burocracia e de seus agentes, nas diferentes fases da sua vida profissional.

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