Este trabalho se dedica ao estudo da narrativa "Noivado" de Osman Lins, numa leitura do visível e do legível, abordada juntamente com a obra fotográfica "Os trinta Valérios" de Valério Vieira. Nos apoiamos na obra do filósofo alemão Walter benjamin para traçar passagens a diferentes meios reprodutivos, desde o que se passa no vitral até à fotografia e ao cinema, buscando demonstrar como a proliferação e a fragmentação atuam na modernidade. Destacamos o diálogo entre linguagem escrita (Osman Lins) e linguagem-imagem (Valério Vieira) como formas de despertar da anestesia moderna.