Textos em periódicos

Sobre: Avalovara

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Avalovara, de Osman Lins, fala do homem e de seus enfrentamentos, da criação e da opressão, da eternidade e da História. Percorre diferentes mitos e manifestações artísticas de todos os tempos para relatar a experiência humana. Aqui, se empreende uma leitura possível de parte deste percurso: aquele realizado pelo protagonista do romance, uma personagem em busca de uma cidade, um autor atrás de um texto.

This essay presents Osman Lins’ novel, Avalovara. The complex structureof this work is here highlighted, related to the Pitagoras’ geometric and mathematicalforms, the symbolic language associated with the hermetical, intertextualreferences and myths, the palindrome, the spiral and the square, that compose, amongother elements, this intense story of love and knowledge.

Trata-se do posfácio do romance Avalovara, de Osman Lins, escrito em 1976, para compor o volume de sua tradução alemã (feita por Marianna Jolowicks), que saiu pela Editora Suhrkamp. Destinado ao leitor estrangeiro, este texto inédito no Brasil situa Avalovara no contexto da Literatura Brasileira e na tradição dos romances inovadores, invocando, também, a problemática do "horizonte de expectativas" da estética da recepção.

O ensaio parte das considerações osmanianas sobre o livro, ameaçado pela indústria cultural, em Guerra sem Testemunhas, para contrastar com a abertura de Mallarmé relativa às primeiras revistas femininas. Ao refazer esse percurso, destaca Avalovara como romance-livro e livroobjeto de arte, tais como os do artista Waltércio Caldas em sua resistência ao livro como objeto de consumo.

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