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Sobre: Pentágono de Hahn

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Este trabalho se pauta na análise da obra “Pentágono de Hahn”, que integra a obra “Nove, novena – narrativas”, de Osman Lins. A partir da chegada de um circo a uma cidade interiorana que apresenta, dentre seus espetáculos, a elefanta “Hahn”, cinco personagens expõem suas existências fadadas à brutalidade de um cotidiano “repleto” de vazios e experiências não vividas. O autor, nessa obra, arquiteta uma enredística polifônica que excede em lirismo, acuidade psicológica e catalogação de valores humanos indevassáveis o que a torna um profícuo objeto de estudo aberto às mais amplas incursões em se tratando de produção literária moderna.

Este ensaio discute a agraciada força das poéticas "menores" de dois grandes vates da literatura brasileira moderna: Guimarães Rosa e Osman Lins, através da análise do papel do riso e da comicidade na construção metalinguística de algumas de suas obras, que refletem, cada uma a seu modo, uma visão de mundo curiosamente próxima - afeita aos princípios da carnavalização e do circo. A alegria é, para esses escritores, a pedra fundamental de uma estética do insignificante e do ínfimo, e de uma ética profundamente humana, de vida, morte e renovação.

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