Textos em periódicos

Outra Travessia, 2005, n. 4

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Neste artigo discute-se a postura de Osman Lins como educador, comparando-a a de Monteiro Lobato, e analisa-se a sua breve incursão no terreno da Literatura Infantil, com a peça, tornada conto, O diabo na noite de Natal, na qual presta uma homenagem ao mestre brasileiro no genero

Em A rainha dos cárceres da Grécia inscreve-se uma ética da leitura através da qual os corpos do escritor/autor, do texto e do leitor conjugam-se não apenas nos jogos especulares constitutivos da produção literária, mas também num reconhecimento da escrita, um ato da existência que está inevitavelmente inserido no tempo que circunscreve os corpos, mas que também se repete no ato da leitura. Dada esta temporalidade, o testemunho da escrita que o narrador constrói ganha a forma de um diário.

O último romance de Osman Lins, A rainha dos carceres da Grécia (1976), é infiltrado de veneno. O escritor nao admitia oferecer textos como "frutos maduros" e doces nascidos de arvore (afastados da realidade amarga da vida contemporanea). Ao temer que "o engano envenenasse" a obra, a personagem-narradora de A rainha diz o mesmo: nao admitir escrever algo enganoso, que nao espelhasse a sociedade desigual e injusta em que ela e seus personagens vivem.

Este artigo tem a finalidade de apresentar uma análise da representação do leitor em A rainha dos cárceres da Grécia, de Osman Lins, resgatando os fundamentos da estetica da recepção, a partir dos referenciais de leilor que a Teoria literária e a obra ficcional ora em estudo preconizam. A rainha dos cárceres da Grécia é um romance que propõe, em seu discurso literário, a interação entre leitor e texto. Essa relação exige uma participação ativa do receptor na construção do significado da obra.

Cartografia dos impasses narrativos propostos por A Rainha dos Carceres da Grecia, escrito por Osman Lins em 1976 e ate hoje um dos textos mais inovadores da literatura brasileira. Abordaremos a sua proximidade com outros criadores da literatura mundial no sentido da renovação do repertorio de equações narrativas, bem como o peso específico de soluções encontradas por Lins (construção em palimpsesto; mecanismos de desestabilização da narrativa; percepção arquitetonica do texto; e intertextualidade como eixo em torno do qual se desenvolve a poetica narrativa).

A partir da obra ficcional de Valencio Xavier e de Osman Lins, trabalhamos a escritura como resultado da montagem enquanto instrumento de transformação da percepção. Para tanto, lemos com teoricos que vem trabalhando com tal concepção de construção do ver.

Este artigo investiga, comparativamente, a tematica do palfndromo na novela Avalovara de Osman Lins e na instalacão Palfndromo Incesto do artista plastico Tunga, como elemento que discute o circuito de insercãao de suas obras.

Este artigo ocupa-se da narrativa "Retabulo de Santa Joana Carolina", de Osman Lins, a partir dos aspectos plasticos, que remetem tanto ao sistema construtivo medieval quanto ao cubismo. Pelas escolhas formais, o escritor consolida a saída do regionalismo literario e produz uma ficr;ao com enfase no descentramento do olhar e na superposirção de planos, narrativos e visuais, que potencializam o "corte", ou seja, o proprio trarçado do limite.

Este artigo visa a analisar o narrador de A rainha dos cárceres da Grecia, de Osman Lins, escrito sob a forma de um diário e composto por diversos níveis narrativos: a vida do narrador, o livro que sua amada, JME, escreveu, notícias de jornal e passagens de Alice no País das Maravilhas. Tal fragmentação reflete a fragmentada identidade do narrador, a qual se manifesta quando este se dispõe a analisar o romance da amada, registrando os comentários no diário que escreve. intertextualidade.

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