Textos em periódicos

Autor: Kellen Millene Camargos

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Neste trabalho, será realizado um estudo do romance A rainha dos cárceres da Grécia1 (1976), do autor brasileiro Osman Lins, e uma das obras que ele cita, o romance A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy2 (1998), do autor irlandês Laurence Sterne, para destacar as relações entre eles no que se refere à assimilação de estratégias narrativas. O romance de Sterne inaugurou uma série de inovações que o romance de Lins absorveu e modificou. Para observar as relações entre as duas obras e a construção de imagens carnavalizadas que elas apresentam, recorreremos a textos de Mikhail Bakhtin (1981 e 2010), além de outros textos teóricos e críticos, que tratam do dialogismo, da polifonia e de noções do grotesco e do carnaval. Observaremos que o romance de Lins se ocupa, segundo confirma o próprio autor, do ato de ler. Assim, levaremos em consideração a noção dada por Compagnon (1996, p. 23) de que a citação “marca um encontro, convida para a leitura”. Assim, este estudo terá como foco a nossa leitura interpretativa – no que tange às constituições das desordens que, na verdade, ordenam as duas obras – em relação ao que apontamos como principais aspectos de suas construções.

Este trabalho estudará o romance A rainha dos cárceres da Grécia (1976), do autor brasileiro Osman Lins, e uma das obras que ele cita, o romance A vida e as opiniões do cavalheiro Tristram Shandy (1998), do autor irlandês Laurence Sterne. Buscaremos destacar as relações entre eles no que se refere à assimilação de estratégias narrativas. Para observar as relações entre as duas obras, recorreremos a textos de Mikhail Bakhtin (1981 e 2010).

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