A escrita literária sempre desperta as mais diversas reflexões, principalmente, no que concerne a
urdidura textual. Este portal aberto pela meta-ficção é um convite a revisitar Atenas-Aracne, Teseu-
Ariadne e sermos Penélope a cada leitura. Em A Rainha dos Cárceres da Grécia , Osman Lins nos entrega
o novelo para sermos/não sermos Teseu. Estabelece-se ambígua ambivalência reveladora da paratopia
do escritor, e porque não, do leitor? vítima na grande teia que é o romance.