Sabe-se que a balança é conhecida na qualidade de símbolo de justiça, da prudência, do equilíbrio porque sua função corresponde à pesagem dos atos. Destarte, assim como as personagens Joana Carolina, da narrativa Retábulo de Santa Joana Carolina e Teresa, do romance O fiel e a pedra, ambos do escritor Osman Lins, há construções fortes da força silenciosa com forte poder de decisão em meio ao tradicionalismo do sertão. Portanto, o presente trabalho propõe uma leitura das mencionadas personagens osmanianas, tendo como base as conjunturas e a maneira de pensar e de sentir o mundo que as rodeia por meio de demonstrações de forças que podem ser lidas por meio do olhar que reflete a experiência. Nos tempo e espaço de Joana e Teresa são expostas suas dores: invisível, visível, trespassável, dura, inimiga que transformam rompantes de iras em atitudes éticas.