Este exercício de leitura de A Rainha dos Cárceres da Grécia desenvolve algumas possibilidades de significação do modelo de interpretação proposto por José Paulo Paes, um "dispositivo de espelhos conjugados", com o qual ele desvenda o romance de Osman Lins. Análise de Ismail Xavier sobre a produção cultu ral brasileira da década de 1970 é outra referência. A partir dela, será possível perceber os efeitos alcançados por Osman Lins na criação de emblemas que traduzem a realidade do país num momento de crise econômica, política e cultural.