Textos em periódicos

Littera on line, 2019, v. 10, n. 18

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Na narrativa Retábulo de Santa Joana Carolina (1966), do escritor pernambucano Osman Lins (1924–1978), a vida da personagem Joana Carolina é apresentada por meio de uma visão aperspectivista, transformando-se em um espaço simbólico fragmentado por ornamentos, formas e poesias. Fundem-se histórias e personagens entrelaçando passado, presente e futuro. Nesse sentido, o conhecimeto aprofundado do texto de Osman Lins foi um dos pontos efetivo para que a tradução de Retábulo de Santa Joana Carolina para o japonês fosse realizada. O aporte teórico acerca da narrativa e da tradução se alicerça em textos de Sandra Nitrini, Walter Benjamim, Umberto Eco, Shuichi Kato, Henri Meschonnic, Haroldo de Campos, Octávio Paz. Além disso, integram-se à investigação largas leituras na fortuna crítica de Osman Lins e teóricos da tradução. Utilizam-se a poética do traduzir e o conceito de ritmo formulados por Henri Meschonnic em diálogos com diversos autores concernentes à poética da tradução. Em um primeiro momento são analisados o percurso inventivo da escritura de “Retábulo”, seus ornamentos e simbologias. No momento seguinte, inicia-se as discussões e o debate entre a teoria da tradução e a tradução do conto de Osman Lins. Portanto, esse artigo faz uma análise do percurso inicial da tradução da narrativa osmaniana. Tal percurso visa a entender a narrativa de Osman Lins no campo analítico, bem como no percurso desdobrado para a tradução em japonês.

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