Comunicações em eventos

Sobre: A rainha dos cárceres da Grécia

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Evento

3. Seminario Internacional Politicas de la Memoria

Ano

2010

“Em qual tempo o homem vive?” Pergunta elaborada entre os textos de Metafísica da Juventude, escritos entre 1913 e 1914. Benjamin escreveu um texto chamado O Diário. Imagens que irrompem como relâmpagos no céu de nosso cérebro, um diário é dialético por constituir-se por si uma constelação, como Rua de Mão Única constitui uma constelação das imagens do pensamento que reivindica uma reversão no tempo acionada pela memória. Benjamin exercitará mais tarde a própria teoria quando escreve o Diário de Moscou, 1926-27. A proposta é cruzar esta escrita que, sendo pessoal, ao mesmo tempo inscreve-se como ficção pois “toda narração do passado é uma representação, algo dito no lugar de um fato” (B. Sarlo) . A rainha dos cárceres da Grécia (1976), do pernambucano Osman Lins, é o diário de um professor de ciências naturais que o escreve como crítica a um livro inédito de sua amante, morta num acidente. O diário configura um mapa das memórias deste narrador inominado e confuso. O diário, dobra do tempo no dia a dia da escrita, é tecido tramado com realidade, ficção e citações. Este simulacro de diário, compõe uma imagem representativa do problema da experiência, problematizado em Infância e História de Giorgio Agamben.

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Evento

14. Congresso Internacional de Humanidades

Ano

2011

escritor brasileiro Osman Lins, estudioso das artes e das teorias da literatura, submete aspectos do romance a um olhar crítico/filosófico determinante de arranjos técnicos inusitados, que ampliam a significação de suas narrativas. Sua obra da maturidade – Avalovara (1973) e A Rainha dos cárceres da Grécia (1976) – constitui-se na mistura de prosa, poesia, texto reflexivo, pondo em jogo processos narrativos tradicionais e cogitações de ordem técnica e estética inovadoras.

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Evento

5. Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa

Ano

2015

O autor pernambucano, Osman Lins (1924-1978), exerceu seu ofício de escritor de forma intensa, realizando uma obra ficcional e ensaística, merecedora de renovadas reflexões e estudos críticos. Para o que se pretende discutir neste Simpósio Travessias e diálogos literários, do V SIMELP, destacam-se os romances Avalovara (1973) e A rainha dos cárceres da Grécia (1976). Em Avalovara, o personagem Abel, um aspirante a escritor, realiza viagem por cidades europeias, entra em contato com diferentes elementos culturais, hibridamente representados em visões surpreendentes. Uma delas acontece em Amsterdam e evoca a Invasão Holandesa, mediante uma pintura de Rembrandt. O episódio histórico que deixou marcas culturais, principalmente em Pernambuco, será reiterado no romance A rainha dos cárceres da Grécia. Enquanto em Avalovara as referências são discretas, neste último romance são ostensivas, manifestas. Objetiva-se tratar o tema desses confrontos/encontros entre o ontem e o hoje históricocultu

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